09/09/2012

Patrícia Pillar volta às novelas como vilã em ‘Lado a lado’ e torce por Carminha: “Adoro as loucuras dela" (ENTREVISTA PARA O EXTRA)


viu “A favorita”, em 2008, não deve ter esquecido de Flora, a super vilã vivida por Patrícia Pillar, uma espécie de Carminha de olhos verdes que aprontou as piores maldades contra toda uma família e acabou por quase destruí-la por inteiro. A trama, escrita por João Emanuel Carneiro, o mesmo autor de “Avenida Brasil”, foi o maior sucesso da carreira da atriz, de volta agora às novelas em “Lado a lado”, nova atração das seis, que estreia nesta segunda-feira.
E novamente Patrícia estará na pele de uma vilã de arrepiar, a ex-ricaça Constância, uma falida madame do início do século 20, que será capaz de muitas maldades e armações para não perder a pose de socialaite da época. Se não chega a ser uma Flora ou uma Carminha, a personagem pelo menos promete deixar o público com ódio de suas atitudes. Entre elas, a de se tornar amante de um senador, vivido por Cássio Gabus Mendes, tudo “para o bem da família”. Mas Patrícia defende Constância e não vê semelhanças entre as vilãs de “A favorita” e “Avenida Brasil”.
— São loucuras diferentes. A Constância tem as suas convicções, luta por coisas que não consegue mais conter, que é o pensamento da filha dela em relação a querer estudar, trabalhar e dizer que o casamento não é o que vai fazê-la feliz. Ela viveu isso de uma maneira feliz. Na verdade, ela é uma falsa moralista que está a serviço de tudo, menos da moralidade. Então, o falso moralista é o mais inescrupuloso de todos — diz a atriz.
Torcida por Carminha
Convidada pelo diretor Dennis Carvalho para “Lado a lado”, Patrícia Pillar conta que a trama da novela a conquistou à primeira vista.
— A novela é muito boa, o texto é maravilhoso! Os personagens são muito bem construídos. Tem o pano de fundo de uma época riquíssima do Brasil, do Rio, principalmente. Então, a gente está com um material aí diferente, porque a novela fala do nascimento de uma mulher moderna representando a aristocracia (Laura - Marjorie Estiano) e uma outra representando uma filha do povo (Isabel - Camila Pitanga). É um olhar pro futuro que gerou a mulher que a gente tem hoje. Ao mesmo tempo, a Constância representa o nascimento de uma parte da nossa elite. A que é egoísta, a que não tem nenhuma sensibilidade social, o que a gente conhece muito bem hoje em dia — explica.
Mas, voltando aos dias atuais, Patrícia, pra quem você torce? Carminha ou Nina?
— Adoro as loucuras da Carminha! Mas é lindo também ver a Débora (Falabella) como Nina.


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