07/12/2011

"Uma honra poder participar do Festival de Havana"

Paty no Hotel Nacional de Cuba

      "Uma honra poder participar do Festival de Havana.". É com essa felicidade que a nossa querida Paty está participando do juri do Festival Internacional do Novo Cinema Latino-americano.
      Em Cuba, Paty conta com um público que admira suas atuações, inclusive, naturalmente, seu excelente papel de vilã na telenovela A Favorita.
      Lembrou que se iniciou como atriz no grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone. E disse como foi os seus primeiros trabalhos no cinema e na televisão.

      Foi assim a breve sessão de perguntas e respostas:

      Você sempre quis ser atriz?

"Desde pequena, quis ser atriz. Na escola secundária, já trabalhava para pagar minhas aulas de teatro. Comecei como modelo aos 16 anos. Quando terminei a escola, iniciei o curso de jornalismo, mas o abandonei um ano depois quando me apareceu um trabalho no teatro. Foi uma decisão dura que sinto até hoje, mas era o caminho que queria toma para minha vida".

      Flora?

"Foi uma experiência maravilhosa, fora do comum, que cativou o público. Isso me dá a sensação do trabalho bem cumprido. Significou um grande esforço e uma grande satisfação".

      Quais diretores prefere?

"Tenho tido sorte quanto a autores e diretores. Estou num momento de minha vida que necessitava de colaboração e todos me apoiaram".

      Expectativa aqui?

"É a terceira vez que venho a Havana. A primeira também para o Festival de Cinema. Gosto de estar aqui, somos muito parecidos, o povo brasileiro e o cubano. Sinto-me em casa. E além disso é para mim uma oportunidade de ver o que se faz no cinema latino-americano".

      Em que momento está o cinema brasileiro?

"Está num bom momento, mas temos muito a conquistar. Somos um país muito grande, com grande diversidade de assuntos, de gente, de estilos, de temas. É um desafio muito grande. Há muitos lugares que ainda não têm uma sala de cinema".

      O cinema latino-americano, o cubano?

"Gosto muito do cinema cubano. Nós, os brasileiros nos interessamos não só pela música cubana, mas também por seu cinema. O latino-americano também está num bom momento, apesar de termos muitas dificuldades".

      Primeira vez de jurada?

"Não, fui jurada no Festival de Gramado. Espero poder julgar de forma equilibrada e justa".

      Prefere a telenovela?

"Eu comecei no teatro, depois para o cinema e por último, na televisão. A maneira de preparar um personagem é a mesma em qualquer lugar, é diferente a maneira de apresentar a criação. Claro, a televisão dá muitas oportunidades e chega a milhões de pessoas".

      Algum projeto novo?

"Estou mais dedicada a produzir e dirigir documentários; também videoclipes. Em 2007, estreei-me como diretora de cinema com o documentário Waldick, sempre em meu coração, sobre a vida e a obra de Waldick Soriano".

      O nome dessa reportagem que eu achei em um site cubano se chama Patrícia Pillar: Uma verdadeira favorita. Com certeza ela é a verdadeira favorita *-* E sempre será!

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