Ela pode ter tirado o sono de muita gente desde que A favorita (Globo) estreou, em junho deste ano, mas nem todas as maldades e crimes de Flora (Patrícia Pillar) tiraram de sua intérprete o título de melhor vilã e melhor atriz do ano.
Na opinião de especialistas em teledramaturgia ouvidos pela reportagem, não teve para ninguém: 2008 foi o ano de Patrícia Pillar e da novela escrita por João Emanuel Carneiro, que se despede do público em 16 de janeiro. "Nunca houve um personagem como Flora na história das novelas brasileiras. Fria e calculista, ela não teve piedade de ninguém. Diferentemente das outras vilãs, Flora não tem problemas com um ou outro personagem. Ela transita e interfere em todos os núcleos", analisa Claudino Mayer, especialista em teledramaturgia.
Para ele, a grande sacada da personagem foi a mudança brusca em sua personalidade logo após a revelação de que Donatela (Claudia Raia) era a verdadeira mocinha da trama. "Aí entra o mérito de João Emanuel, que, estreando no horário nobre, teve a percepção de que era necessário inovar. Ele foi ousado ao mudar a maneira de se contar uma história. É difícil pensar que alguém com um rosto tão belo e com cara de boazinha consiga fazer tão mal", diverte-se Mayer.
Nilson Xavier, criador do site Teledramaturgia, concorda. "Apesar de a audiência ter ficado abaixo do esperado, a novela apresenta uma trama central interessantíssima e uma direção perfeita." Para o pesquisador Elmo Francfort, Patrícia Pillar merece ser reconhecida como a grande artista do ano por conta de sua capacidade de se reinventar. "Para quem acompanha a carreira da atriz, cheia de mocinhas, Flora foi uma grande descoberta. Patrícia mostrou que consegue fazer muito bem uma personagem má."
Na opinião de especialistas em teledramaturgia ouvidos pela reportagem, não teve para ninguém: 2008 foi o ano de Patrícia Pillar e da novela escrita por João Emanuel Carneiro, que se despede do público em 16 de janeiro. "Nunca houve um personagem como Flora na história das novelas brasileiras. Fria e calculista, ela não teve piedade de ninguém. Diferentemente das outras vilãs, Flora não tem problemas com um ou outro personagem. Ela transita e interfere em todos os núcleos", analisa Claudino Mayer, especialista em teledramaturgia.
Para ele, a grande sacada da personagem foi a mudança brusca em sua personalidade logo após a revelação de que Donatela (Claudia Raia) era a verdadeira mocinha da trama. "Aí entra o mérito de João Emanuel, que, estreando no horário nobre, teve a percepção de que era necessário inovar. Ele foi ousado ao mudar a maneira de se contar uma história. É difícil pensar que alguém com um rosto tão belo e com cara de boazinha consiga fazer tão mal", diverte-se Mayer.
Nilson Xavier, criador do site Teledramaturgia, concorda. "Apesar de a audiência ter ficado abaixo do esperado, a novela apresenta uma trama central interessantíssima e uma direção perfeita." Para o pesquisador Elmo Francfort, Patrícia Pillar merece ser reconhecida como a grande artista do ano por conta de sua capacidade de se reinventar. "Para quem acompanha a carreira da atriz, cheia de mocinhas, Flora foi uma grande descoberta. Patrícia mostrou que consegue fazer muito bem uma personagem má."
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